Para ser atendido no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães (Hblem), o paciente deve estar em estado de grave para gravíssimo. Se for menos que isso, recebe alta na hora.
Não se trata de uma mera opção dos médicos ou da diretoria da instituição de saúde, mas a conseqüência do processo de sucateamento que atinge o Hblem.
A operação-padrão teve início há cerca de uma semana e, desde então, o Hblem reduziu a uma quantidade mínima as cirurgias e internamentos. "Se a fratura não for exposta, a gente manda o paciente pra casa", afirma um médico que prefere não se identificar.
Os profissionais da casa participaram de uma assembléia na noite de ontem, no auditório do hospital. Estiveram presentes o diretor-médico João Antônio de Carvalho e o presidente da Fasi (Fundação de Assistência à Saúde de Itabuna), Raimundo Vieira. O secretário municipal da Saúde, Jesuíno Oliveira, foi convidado, mas não compareceu.
Na assembléia, os médicos cobraram o pagamento dos salários atrasados de março e abril até esta sexta-feira, dia 30. E exigem que o salário de maio seja quitado até 15 de junho.
Mesmo que os salários sejam regularizados, os profissionais estão decididos a manter a operação-padrão. Segundo o médico Edson Dantas, presidente da Câmara de Vereadores de Itabuna, que participou da Assembléia, a posição dos servidores do Hblem é de só normalizar o atendimento quando for resolvida a carência de suprimentos no Hospital
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